Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira (22), que deixarão novamente a Unesco, agência da ONU voltada à educação, ciência e cultura, sediada em Paris.
Segundo o Departamento de Estado, a saída está relacionada à insatisfação com a decisão da agência de admitir a Palestina como Estado-Membro, o que os EUA consideram “altamente problemático” e contrário à sua política externa.
Autoridades americanas também apontam uma “agenda ideológica” da Unesco como motivo para o rompimento.
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Esta não é a primeira vez que o país se retira da organização. No 1º mandato de Trump, em 2018, os EUA já haviam se afastado, mas retornaram sob a gestão de Joe Biden, que também reverteu outras decisões, como o retorno à OMS e ao acordo climático.
Antes disso, nos anos 1980, a administração Reagan também levou à saída dos EUA — crítica à época envolvia alegações de corrupção e alinhamento pró-soviético da Unesco.
A diretora-geral da agência, Audrey Azoulay, afirmou que a decisão americana já era esperada e que a Unesco se preparou para este cenário.
Medida entrará em vigor em 31 de dezembro de 2026.
NE Notícias com informações de agências internacionais
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